Petropolitano vence concurso nacional de poesia

N0 último dia 13 foi realizada a premiação do XXI Concurso Nacional de Poesia e do VI Concurso Nacional de Trova, promovidos pela ALAP (Academia de Letras e Artes de Paranapuã) no auditório da CONFALB/FALARJ na Lapa, Rio de Janeiro. O Concurso de Poesia reuniu 210 poesias de nove estados brasileiros: BA, GO, MG, MS, PE, PR, RJ, RS e SP. Já o de Trovas reuniu 126 trovas de sete estados brasileiros: CE, MG, PE, RJ, RN, RS e SP. O grande destaque ficou por conta de um jovem poeta de 15 anos, morador de Petrópolis: Filipe José Medon Affonso, que foi homenageado pela organização. Ele obteve o 1º lugar (medalha de ouro) na Categoria Juvenil do Concurso de Poesia com a poesia "Muito Prazer", porém seu maior feito foi sem dúvidas, a premiação do Concurso de Trovas, já que ele concorreu na Categoria Adulto e obteve a 3ª melhor colocação (medalha de bronze). Filipe já havia vencido em nossa cidade o Concurso de Poesia da Bauernfest 2010 como melhor intérprete, e II Concurso de Poesia Amor Demais organizado pela Academia de Poesia do Petropolitano F.C. e por Catarina Maul também como melhor intérprete e melhor poesia. Sua vitória no Concurso Nacional eleva ainda mais o nome de uma cidade com tantos eventos poéticos e grandes poetas. Estas são a sua trova e sua poesia:

TROVA

Linda, alegre, delirante,

De pele doce e macia,

Tem no olhar apaixonante,

O azul do amor que inebria.

MUITO PRAZER

Eu sou aquele que chora de alegria

Componho versos em plena melancolia

Venço os meus maiores medos

Despejo no papel no papel os meus segredos

Faço sentir melhor os sofredores

Uno com palavra grandes amores

Tenho fé no futuro das nossas crianças

Sou um sonhador, vivo de esperanças

Tenho sede de provar o meu valor

De bradar a todos sobre o meu amor

Meu coração acelera perto da mulher amada

Sorrio até quando não se pode dar risada

Acredito na vinda de novos tempos

Aproveito a vida em todos os seus momentos

Sou ladrão de ventos, já roubei a tempestade

Colho sorrisos, plantando felicidade

Faço da pedra bruta nascer uma flor

Protagonizo a minha vida, sou um ator

Acredito na beleza do amor verdadeiro

Não sou o último, nem o primeiro

Eis a minha identidade nada secreta:

Muito prazer, eu sou poeta.