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            Presidente da FCTP, Drica Madeira, o proprietário José Augusto e a diretora de turismo, Evany Noel. (Divulgação)

Com apoio da Prefeitura de Petrópolis, por meio da Fundação de Cultura e Turismo, a cidade vai ganhar um novo atrativo turístico e cultural para visitação do público. Trata-se de uma casa em Itaipava que guarda toda uma memória da Aéropostale, empresa francesa de correio aéreo, e também de Antoine de Saint-Exupéry, um dos cinco pilotos da companhia e autor do best-seller mundial “O Pequeno Príncipe”, que vinha descansar e fugir das altas temperaturas cariocas na propriedade do amigo piloto Marcel Reine, a "La Grande Vallée". Desde a década de 40 a residência pertence à família de José Augusto Wanderley, que a mantém quase como um santuário.
Neste último final de semana a presidente da FCTP, Drica Madeira, e a diretora de turismo, Evany Noel, foram até lá para reforçar a continuidade da parceria entre o município e o proprietário do local. “O José Augusto está se preparando para abrir a casa para visitação e nós viemos colaborar e ajudar naquilo que estiver ao nosso alcance. É muito importante que Itaipava tenha mais locais como esse, assim a cidade aumenta a oferta de atrativos, indo além dos que estão no Centro Histórico”, comentou Evany.
A Cidade Imperial está ligada à história da aviação por três fatos importantes: o patrono da Força Aérea Brasileira, Brigadeiro Eduardo Gomes, nasceu em Petrópolis; Santos Dumont elegeu a cidade para construir sua casa, hoje museu; e no século XX, o piloto Marcel Reine, que integrava o grupo Latécoère e depois Aéropostale, fazia escalas no Rio de Janeiro e acabou descobrindo a serra e adquirindo uma vasta terra em Itaipava, onde havia uma casa. O reduto se tornou ponto de encontro dos jovens pilotos, entre eles Antoine de Saint-Exupéry.
Mônica Cristina Corrêa, pesquisadora da Fundação Latécoère, presidente da Amab (Associação pela Memória da Aéropostale no Brasil) e especialista em Saint-Exupéry, traduziu uma nova edição do clássico "O Pequeno Príncipe", onde, inclusive, faz menção a Petrópolis, e está fazendo o levantamento das cidades do mundo onde os aviões da companhia francesa pousavam. Ela esteve em Petrópolis no ano passado, ocasião em que doou ao Museu Casa de Santos Dumont a maquete do primeiro avião a cruzar o Atlântico Sul com o serviço de correio aéreo e uma réplica do primeiro cartaz da companhia a que pertenceu, a Aéropostale.
Com tantas curiosidades e fatos históricos, a propriedade agora vai se tornar uma espécie de museu, celebrando a memória dos grandes pioneiros da aviação mundial e homenageando a companhia, a primeira a fazer a distribuição de cartas por avião da Europa para a América do Sul, e o autor do famoso livro. Objetos, livros, fotografias e documentos compõem esse acervo que será exposto, além da coleção de miniaturas de carros, trens, ônibus, helicópteros, dentre outros. No começo deste mês de outubro, o espaço recebeu os primeiros visitantes, alunos do 3º ano da Escola SESI Petrópolis, que foram recepcionados por José Augusto Wanderley e juntos recordaram as aventuras da Aéropostale.

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