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Com estréia prevista para o dia 31 de outubro, o Teatro Afonso Arinos do Centro de Cultura será palco da comédia Dezenove não é Vinte, de Marcelo Mello. Voltada para públicos de todas as idades, principalmente crianças e adolescentes, a peça narra uma viagem no tempo, com passagens entre os séculos XIX e XX, até chegar aos dias atuais. Apresenta detalhes curiosos sobre personalidades, ciência e objetos, sem os quais não se consegue mais viver. A peça, co-dirigida por Duda Maia e patrocinada pela GE Celma, ficará em cartaz em Petrópolis até o fim de novembro.
Com direção de Marcelo Mello, que também atua no espetáculo, Dezenove não é Vinte tem elementos de ficção cientifica, história em quadrinhos e desenho animado, propondo a jovens e adultos um mergulho divertido no século XX e suas diversas mudanças históricas advindas das invenções e alterações de comportamento.
Marcelo Mello revela que a inspiração para escrever a peça começou a amadurecer a partir da sugestão de uma amiga, ainda em 2001. A idéia era falar sobre as invenções e avanços do século XX e, com esse mote, iniciou a pesquisa fazendo descobertas sobre assuntos que só conhecia parcialmente. Como exemplo ele cita que grande parte das invenções creditadas ao século XX foram iniciadas no século XIX e desenvolvidas no século seguinte. “Vi que seria interessante fazer uma espécie de inventário do século XX e que poderia ser divertido brincar com esses fatos e informações. O desafio era transformar aquele volume de dados numa peça de teatro interessante para os jovens e crianças”, diz.
Um dos personagens escolhidos foi Albert Einstein, por conta da teoria da relatividade, a qual afirma que o tempo e o espaço são relativos. Como admirador da obra Alice no País das Maravilhas, Marcelo criou uma história onde os séculos XIX e XX se misturam. “Imaginei uma mulher do passado, sendo levada por Einstein a uma viagem ao futuro, onde ela encontraria as maravilhas não de um país, mas de um século bastante diferente do seu”, revela.
Para dar à viagem no tempo um conflito dramático e humano, idealizou uma mulher do presente, onde “Por meio delas percebemos as divergências de pontos de vista e de culturas”, explica Marcelo, que convidou as atrizes Liliane Rovaris e Luisa Friese, da Cia. As duas, para interpretar essas mulheres, enquanto ele fará o Einstein, personagem encarregado de dar as informações sobre datas, personalidades e inventos.
O projeto ainda inclui oficinas de teatro com cem alunos de duas escolas do município: Educandário Terra Santa e Escola Municipal Lúcia de Almeida Braga, do Sertão do Carangola. O foco são crianças e adolescentes com idade entre 10 e 14 anos.
O objetivo do projeto, previsto para novembro, a partir da estréia do espetáculo, é ser uma atividade complementar a proposta pedagógica das escolas de ensino infantil e fundamental e, principalmente, colaborar com a formação dos alunos através da cultura e incentivar o gosto pela arte.

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