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Imagem ilustrativa 





Em associação à Serra Serata 2011, com o apoio da Casa D’Itália Anita Garibaldi de Petrópolis, o Centro de Cultura Raul de Leoni fará duas exposições em uma: Máscaras Venezianas – Analogie. A primeira celebra a beleza das “Máscaras Venezianas”, já “Antologie” é o nome da série de fotografias feitas pelo fotógrafo mineiro Salvino Campos que utilizou três cidades como cenário: Nápoles, Rio de Janeiro e Havana. A exposição dupla ficará em exibição na maior galeria de artes do Centro de Cultura Raul de Leoni: a Sala Aloísio Magalhães.


 
Máscaras Venezianas
Máscaras genuínas de acervos variados mostrarão a beleza requintada, carregada de fidalguia e distanciamento sereno - característica tendencial das máscaras de Veneza. Em complemento a essa estética veneziana serão também inclusas peças originais da ceramista Lydia Sebastiany e dos artistas plásticos Roberto Franco Valente, René Amaral e Cláudia Ribeiro. As obras destes artistas foram exclusivamente criadas para a ocasião. O gerente do Centro de Cultura, Marco Aurêh, idealizou a exposição e assina também a trilha sonora que foi cuidadosamente compilada.

A palavra “máscara”, inicialmente de origem italiana, designava uma criação fantástica, feiticeira.
A máscara é um artefato antiqüíssimo. Sua origem remonta o tempo das cavernas. É provável que tenha sido baseada nas camuflagens das folhas e no semblante de determinados animais. Ela pode servir tanto para ocultar quanto para iludir. Presta também para impressionar. Na África, quando se usa uma máscara de um corvo ou lobo, assume-se o vigor do respectivo animal.

O Famoso carnaval de Veneza é extremamente diferente da celebração que ocorre no Brasil. O movimento dos fantasiados e mascarados se limita a pequenos gestos, quase que em “câmera lenta”, alguns ousam sutis atos que sugerem uma mímica bem discreta.


 
Analogie
As imagens em preto e branco do fotógrafo Salvino Campos são intensas e relatam a multiplicidade de cotidianos diversos. O fascínio doloroso e alegre de Nápoles, Havana e Rio de Janeiro, cidades entre as mais belas e difíceis do mundo, servem de cenário à mensagem do fotógrafo mineiro: do labirinto dos muros descascados, do emaranhado caótico dos fios da rede elétrica, emerge lenta, mas potente, a figura humana, com o seu corpo plástico e a sua determinação em existir, em resistir, apesar de tudo.

Um cristo redentor que desponta em uma manhã de domingo entre os panos estendidos dos moradores ainda adormecidos do morro Santa Marta; cubanos sentados no coração de Havana Vieja entre seus calhambeques antigos e não menos charmosos; em Nápoles, ofendida em seu esplendor, poderemos observar a concentração na feição do jovem italiano que a pouca distância joga carteado na mesinha deteriorada, dois passos mais adiante, reencontrarão uma velha Fiat 500 abandonada contra um muro repleto de grafites.

Em meio à estrada, debaixo de um sol que chega a pesar, operários do mundo latino recolocam, inutilmente, em ordem, de um lado e do outro do oceano, aquilo que a entropia da cidade e do homem logo despaginará novamente.



 
Bandeira Itálica
Ainda em ligação à Serra Serata, vale conferir com exclusividade, também no Centro de Cultura Raul de Leoni, a exposição de uma original bandeira itálica, peça criada pela artista anglo-italiana Sarah Bowyer.

A obra, que pertence ao Consulado Italiano, é denominada “150 x 150” porque consiste em uma grande bandeira italiana criada a partir de 150 retratos dos personagens mais importantes da História da Itália, desde sua unificação (em 1861) até os dias atuais.


O trabalho conduz o espectador através da coragem e da obstinação de italianos que figuram como exemplos no campo da política, da indústria, do comércio, da literatura, da moda, da arte, da música, do esporte e do mundo cristão; sem esquecer o grande cinema italiano e tudo quanto tenha sido importante para realização de um estado rico em produção cultural e ideológica.


A seleção dos 150 retratos foi inspirada em uma lista votada pelos próprios italianos através do site www.150italiani.it. Embarquem nessa múltipla viagem visual!


 
SERVIÇO
Exposição: “Máscaras Venezianas - Anagie”,
Local: Galeria de Artes Aloísio Magalhães – Centro de Cultura Raul de Leoni
Abertura: dia 03 de setembro, às 19h.
Em cartaz até o dia 30 do mês.
A visitação ocorre de terça-feira a sábado, de 13h às 18h, e domingos de 12h às 17h. A entrada é franca.

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